terça-feira, 1 de abril de 2014

Entrada de MPEs no eSocial ainda indefinida no projeto SPED




 O governo detalhou ontem o cronograma estimado para a implantação e início da obrigatoriedade do eSocial, sistema que unifica em um único ambiente on-line a prestação de informações fiscais, trabalhistas e previdenciárias das empresas para o governo. A data da obrigatoriedade do eSocial para pequenas e médias empresas (MPEs) está indefinida. Assim, a previsão de janeiro de 2015, divulgada na semana passada, deixa de valer.

Já para as grandes empresas, com receita anual superior a R$ 78 milhões, a data estimada está mantida em outubro deste ano, conforme a estimativa divulgada na última semana.

De acordo com a Receita Federal, os órgãos envolvidos com o Comitê Gestor do Esocial e a Secretaria de Micro e Pequena Empresa estão em negociação para definir uma nova data para a entrada obrigatória de empresas pequenas e médias no eSocial. Nessa lista estão as empresas que apuram lucro presumido, Simples Nacional, entidades imunes ou isentas, microempreendedor individual (MEI), produtores rurais e outros equiparados a empresas, como os autônomos.

A expectativa do empresariado, no entanto, ainda é pela divulgação oficial (via portaria interministerial) do cronograma e do manual que trará alterações nos layout do eSocial. Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, esta portaria será divulgada "em breve". No início de abril, o Comitê Gestor do Esocial se reunirá em Brasília para discutir os pontos do projeto que têm sido mais criticados pelas empresas e definir um cronograma definitivo. Assim, a expectativa é de que a divulgação da portaria ocorra ainda em abril.

Representantes de grandes empresas pressionam o governo por um cronograma mais espaçado. Por isso, é possível que o prazo de outubro seja alterado. Vale lembrar que o eSocial não altera nenhuma legislação atual, mas sim obriga a prestação de contas via um único sistema online, com a promessa de facilitar o cumprimento de obrigações fiscais, trabalhistas e previdenciárias e facilitar o controle e cruzamento de dados pelo governo.

Uma estimativa conservadora da Receita prevê incremento anual de R$ 20 bilhões na arrecadação quando o eSocial estiver funcionando plenamente. De um universo de 12 milhões de contribuintes pessoa jurídica no cadastro da Receita Federal, a maioria tem até mil funcionários (54%). Grandes empresas com mais de 5 mil funcionários representam 24% e as empresas com entre mil e 5 mil empregados são 22% do total. (AE).

Fonte: Diário do Comércio - Acesso em 28/03/2014.

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Deivson Barbosa Fernandes
Diretor de Tecnologia e Marketing

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